Aprimore seus conhecimentos sobre Análise Térmica e Transição Vítrea (Tg)

Autor: André Zanchetta Garcia,
MSc. Mestre em Ciências dos Materiais formado pela Universidade Federal de São Carlos, com mais de 25 anos de experiência em compósitos.
Diretor Técnico da AEPI do Brasil


Análise Térmica

Quando um material é exposto a uma variação de temperatura, podem ocorrer mudanças químicas ou físicas em sua estrutura, desta forma, o conhecimento do comportamento dos materiais sobre os efeitos resultantes da alteração da temperatura se mostra importante para diversas finalidades.

Diante desta necessidade de conhecimento das propriedades, ao longo dos anos foram sendo desenvolvidos métodos de análise térmica.

De acordo com a Confederação Internacional de Análise Térmica e Calorimetria (ICTAC), análise térmica pode ser definida como: “Um grupo de técnicas nas quais uma propriedade física de uma substância e/ou seus produtos de reação é medida como função da temperatura, enquanto a substância é submetida a um programa controlado de temperatura”.

Analisando esta definição, percebe-se que há três critérios que devem ser satisfeitos para que uma técnica térmica possa ser considerada como termoanalítica:

  1. Uma propriedade física deve ser medida;
  2. A medida deve ser expressa como função da temperatura;
  3. Esta medida deve ser feita sob um programa controlado de temperatura.

As análises térmicas são interdisciplinares, sendo importantes em vários setores, dentre os quais podemos destacar: Química, Metalurgia, Cerâmica, Geologia, Mineralogia, e Oceanografia, Botânica, Agronomia, Ecologia, Tecnologia em Química e Tecnologia de Alimentos.

As principais técnicas difundidas e utilizadas são:

  • Análise termogravimétrica (TGA)
  • Termogravimetria derivada (DTG)
  • Análise térmica diferencial (DTA)
  • Calorimetria exploratória diferencial (DSC)
  • Análise termomecânica (TMA)
  • Análise dinâmico-mecânica (DMA)
  • Análise de gás envolvido (EGA)

A AEPI do Brasil possui em seu escopo acreditado pela CGECRE INMETRO sob número CRL 0749 o ensaio de DSC.

Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC), onde a propriedade medida é a diferença de energia entre a amostra e a sua referência.

As diferenças de energia entre a amostra e a referência são devidas às transformações que a amostra pode sofrer em função da temperatura a qual está sendo submetida (decomposição, combustão), mudanças de estado (sublimação, fusão) e transições cristalinas.

Considerando o DSC de fluxo de calor, eventos relacionados às transformações químicas ou às mudanças de estado físico são apresentados em forma de picos. No caso de transições de segunda ordem, observa-se mudança da linha de base, sem picos definidos, a qual caracteriza as transições vítreas.

A Transição Vítrea (Tg) é um importante efeito térmico que pode ser utilizado para a caracterização de plásticos e outros materiais amorfos ou semicristalinos (ex.: vidros inorgânicos ou alimentos, onde os componentes nos materiais alimentícios apresentam efeitos similares aos dos polímeros). A Tg é a propriedade do material onde podemos obter a temperatura de passagem do estado vítreo para um estado “maleável”, sem ocorrência de mudança estrutural. A parte amorfa do material (parte onde as cadeias moleculares estão desordenadas) é a responsável pela caracterização da Temperatura de Transição Vítrea. Abaixo da Tg, o material não tem energia interna suficiente para permitir o deslocamento de uma cadeia com relação a outra por mudanças conformacionais. Portanto, quanto mais cristalino o material, menor será a representatividade de transição vítrea.

A Tg trata-se de uma transição termodinâmica de segunda ordem, isto é, afeta variáveis termodinâmicas secundárias. Algumas propriedades mudam com a Tg e, portanto, podem ser utilizadas para a sua determinação. Na curva de DSC, a Tg é caracterizada pela mudança de Cp (calor específico, mudança da linha de base, dado em J/gºC), esta mudança ocorre sempre no sentido endotérmico.

As normas ISO 11357, ASTM E1356 e ASTM D 3418 descrevem os procedimentos para a determinação da Tg por DSC.

Características da Transição Vítrea (Tg):

– Não envolve transformação de fase;

– Estado vítreo, estrutura sem mobilidade molecular;

– A diferença entre o estado vítreo e o viscoelástico é a mobilidade das moléculas, é a mudança de um estado mais ordenado para um estado menos ordenado.

A seguir transformações evidenciadas através da técnica DSC

Transformações detectadas no DSC
Transformações detectadas no DSC
Equipamento DSC
Equipamento DSC

Referências Bibliográficas:

CALLISTER JR, W. D. Propriedades mecânicas dos metais. In: Ciência e engenharia dos materiais: uma introdução. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. p. 422-454).

CANEVAROLO JR, S. V. Ciência dos polímeros: um texto básico para tecnólogos e engenheiros. São Paulo: Artiliber, 2002.

CASSU, S. N.; FELISBERTI, M. I. Comportamento dinâmico-mecânico e relaxações em polímeros e blendas poliméricas. Quím. Nova, São Paulo, v. 28, n. 2, p. 255-263, Mar. 2005.

DAY, D.; HOA, S. V.; TSAI, S. W. Composites Materials: design and applications. 4th. ed. Boca Raton: CRC Press, 2000.

DUBOIS, A. P. Materials Science and Engineering Report, 28(1-2), 1-63 (2000) -Citations : 1012

DUSEK, K. (Ed.). Epoxy Resins and Composites III. Berlin: Springer-Verlag, 1986. (Advances in Polymer Science, v. 78).

FARNHAN, A. G.; SHECTER, L.; WYNSTRA, J., U.S. Patent 2,943,095. Jun. 28, 1960, Union Carbide Corporation


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DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Estamos contribuindo com a preservação do Meio Ambiente produzindo Matex Green®

A política Nacional de Resíduos sólidos (Lei nº 12.305/10) foi aprovada em 2010, para enfrentar dois grandes dilemas; como diminuir a quantidade de lixo e o que fazer com ele. A AEPI do Brasil fez sua parte e lançou no mercado o Isolante Elétrico que deixa a sua máquina e o Planeta ainda melhores. Além de contribuir com o meio ambiente o material é até 20% mais barato.

As Chapas são confeccionadas em material laminado de resina termofixa obtida a partir de garrafas PET recicladas reforçado com manta de fibra de vidro sem emendas tipo monobloco.

A cada quilo do Matex Green® retiramos do meio ambiente 4 Garrafas PET evitando a poluição da água dos rios, aterros sanitários e o lençol freático.

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Acoplador 80 pF Modelo INS AEPI

Acoplador 80 pF Modelo INS AEPI

Acoplador capacitivo AEPI também chamado de sensor de medição para ser aplicado em medições de descargas parciais.
Próprio para medições ¨on line¨ em máquinas rotativas:

  • Medições Pontuais
  • Monitoramento
  • Diagnóstico
  • Preditivo contínuo

Vantagens:

  • Não existe a necessidade da parada da Máquina para efetuar a Medição.
  • Através dos dados coletados a engenharia define juntamente com a produção, o melhor momento para programar a parada da máquina para a manutenção.
  • Evita perda de produção.

Especificações:

Capacitância: 80 pF, ± 3pF
Descarga parcial: O acoplador INS AEPI está isento de descargas parciais até o nível de 25 kV, com sensibilidade de máxima de 2 pC.
Rigidez dielétrica: 60 kV AC em 60 Hz por 1 minute.
Classe de temperatura: -35°C até 155°C.

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AIRBUS: Nosso laboratório aumenta o escopo de ensaios

AEPI do Brasil conquista mais um cliente internacional

Material Fornecido:

Placa de Passagem em Matex® (laminado de manta de vidro com resina epóxi prensada sob vácuo).

Características Técnicas:

  • Compatibilidade com óleo mineral.
  • Isolante elétrico
  • Garantia de estanqueidade
  • Grandes dimensões de placa sem emendas

Isolante Elétrico de Baixo Custo – Matex Green®

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Aplicações Típicas:

O Matex Green® atende todas as propriedades das normas; IEC/EM 60893-3-1 (UPGM 203) – NEMA L1 (GPO3) – DIN 7735 (HM 2471)

  • Indústria Elétrica
  • Indústria Naval
  • Construção Civil
  • Indústria Eólica
  • Foto Voltaica
  • Bio Massa
  • Pultrusão
  • Laminação
  • Injeção
  • Filamento continuo

Propriedades:

  • Isolante Elétrico – Pode ser anti-estático
  • Resiste a temperaturas de até 150°C
  • Não propaga à chama, atende UL 94

Vantagens:

  • Material Isolante de baixo custo
  • Isolante Elétrico
  • Isolante Térmico
  • Isolante de Ruído

Maior Economia:

  • Viabilize economicamente seu produto
  • Aumente sua lucratividade
  • Faça uma estimativa de custos utilizando MATEX GREEN®

Tecnologia:

Uma longa experiência na fabricação de materiais compósitos, aliado aos mais modernos equipamentos de fabricação, garantem um material de excelente performance para a aplicação.

Qualidade:

Desenvolvimento comprovado em Laboratório AEPI e um processo de produção atendendo os mais altos requisitos mundiais, certificados pelas mais respeitadas entidades e clientes do mercado, garantem um produto com um excelente padrão de qualidade.
Compromisso com meio ambiente: A cada quilo do Matex Green® retiramos do meio ambiente 4 GARRAFAS PET

 

AEPI do Brasil aumenta sua presença global

A AEPI do Brasil se orgulha de estar presente como fornecedora de materiais isolantes de alta qualidade nas grandes obras de usinas hidroelétricas nacionais e internacionais, como Furnas, Belo Monte, Rio Madeira, Santo Antonio do Jari, Jirau, Paulo Afonso (BR), Ituango (CO), Three Gorges Dam (China), Carters Dam, Hoovers Dam, Wanapum Dam e Priest Rapids Dam (USA).

AEPI do Brasil, inicia trabalhos de fabricação de conjuntos de guias de ar Superior em fibra de vidro

AEPI do Brasil, inicia trabalhos de fabricação para 04 conjuntos de guias de ar Superior em fibra de vidro para substituição das guias em metal da Usina Hidrelétrica de Bento Munhoz da COPEL.

“A grande vantagem, nessa substituição de metal para fibra de vidro é seu material isolante elétrico mais leve e proporcionando facilidade de manutenção e limpeza”.

AEPI do Brasil aumenta sua participação no Mercado Global

Em outubro de 2017 a AEPI do Brasil aumentou sua participação no Mercado Global, exportando isolantes elétricos para China e para Índia.

MATERIAIS ISOLANTES PARA TRANSFORMADORES A SECO

Itens isolantes, utilizados na fabricação de transformadores a Seco, para calçamento do núcleo, suporte de bobinas, isolação do barramento entre outros, atendendo as classes térmicas “F” (155ºC), “H” (180ºC) e “N” (200ºC).

PULPO B e PULPO F  

PERFIS PULTRUDADOS CLASSE B E F.

DESCRIÇÃO

Para o PULPO B, os perfis são fabricados de forma contínua à base de resina Poliéster e reforçados com filamento contínuo de vidro e, para o PULPO F, os perfis são fabricados de forma contínua à base de resina Ester Vinilíca e reforçados com filamento contínuo de vidro.

Os perfis pultrudados caracterizam-se por possuírem elevada resistência à tração e flexão, alto módulo de elasticidade, boa resistência à corrosão e boas propriedades elétricas.

APLICAÇÓES TÍPICAS:

Possuem aplicação em canais de ventilação em Transformadores a Seco e Reatores.

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CALÇAMENTO DA BOBINA | MATEX®

LAMINADO EPÓXI REFORÇADO COM MANTA DE FIBRA DE VIDRO E ADITIVO MINERAL.

DESCRIÇÃO

Material possui excelentes propriedades eletro-mecânicas e baixa absorção de água. Apto a operar em ambientes com temperaturas 155 °C (Classe F), 180ºC (Classe H), 200ºC (Classe N).

APLICAÇÕES TÍPICAS:

Calçamento da bobinas de Transformadores á Seco e Óleo, produzidas em nosso setor de usinagem, mediante apresentação de desenho ou amostras.

Quando necessário, podemos produzir em material auto extinguivel á chama de acordo com a UL® 94 V-Ø.

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TUBO DE TECIDO DE VIDRO COM RESINA POLIESTER TUBO DE TECIDO DE VIDRO COM RESINA ÉSTER-VINILICA TUVEX®

DESCRIÇÃO

Com aplicação na indústria Elétrica, este produto promove excelentes propriedades elétricas e mecânicas, baixa absorção de água.
Os materiais têm propriedade auto-extinguível (UL®-94), na classe V0, quando solicitado pelo cliente.

APLICAÇÕES TÍPICAS:

Transformadores a Seco para isolação entre as bobinas AT e BT, produzidos na cor de acordo com cada cliente.

Quando necessário, podemos produzir em material auto extinguivel á chama de acordo com a UL® 94 V-Ø.

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ISOLADORES | MIX 50

DESCRIÇÃO

PEÇAS MOLDADAS EM POLIÉSTER REFORÇADAS COM FIBRAS DE VIDRO PICADAS Com aplicação na indústria Elétrica, este material possui excelentes propriedades mecânicas e elétricas, baixa emissão de fumaça.

APLICAÇÕES TÍPICAS: 

Isoladores para barramentos de conexão de transformadores á seco e reatores.

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FIXAÇÕES ISOLANTES (TIRANTES E PORCAS)

Com aplicação na indústria elétrica este material possui excelentes propriedades mecânicas, e baixa absorção de água.

APLICAÇÕES TÍPICAS:

Fixações isolantes para transformadores a seco e reatores.

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ABRAÇADEIRAS DE CONEXÃO E BARRAMENTOS | MATEX®

DESCRIÇÃO

Com aplicação nas indústria Elétrica, este material possui excelentes propriedades eletromecânicas e baixa absorção de água. Apto a operar em ambientes em temperaturas nas classes B (130ºC), F (155ºC) e H (180 °C).

APLICAÇÕES TÍPICAS

Barramentos de transformadores á Seco quando utilizados em cubículos, podendo conter gravações das fases, produzidas em nosso setor de usinagem, mediante apresentação de desenho ou amostras.

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TUBOS ISOLANTES FW15 / FW15 AE

DESCRIÇÃO

Os tubos são fabricados em Resina Epóxi classe H (180 oC), reforçados com filamento continuo fibra de vidro, tipo “E”. Possuem boas características elétricas, sendo que as propriedades mecânicas variam de acordo com a construção do tubo. Permitem ótima usinabilidade.

APLICAÇÕES TÍPICAS:

Poço para sensor de temperatura, isolação de barramento e isolação do tirante de núcleo etc.
Quando necessário, podemos produzir em material auto extinguivel á chama de acordo com a UL® 94 V-Ø.

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FITAS E CADARÇOS PARA AMARRAÇÕES

DESCRIÇÃO

Cadarços isolantes, podendo ser 100% vidro ou vidro/poliéster e termo contrátil, trabalhamos com diversas larguras e espessuras.

APLICAÇÕES TÍPICAS

Amarrações de núcleo de transformadores á seco.

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SISTEMA DE RESINAS EPÓXI CLASSES ¨F¨ e ¨H¨

DESCRIÇÃO

Resinas para encapsulamento de bobina AT (sistema pré-carregado ou não) e impregnação para bobina BT nas classes F (155ºC) e H (180ºC).

APLICAÇÕES TÍPICAS

Transformadores á seco e Reatores.

Se houver necessidade para o encapsulamento, podemos fornecer outo extinguível á chama de acordo com a UL® 94 V-Ø.

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